CUNHA: Acordes na Serra tem seu último final de semana em grande estilo

Muita música popular brasileira com 3 grandes atrações é o presente da cidade a todos

Cunha (SP) tem muitos bons motivos para todos aproveitarem o Festival Acordes na Serra

Gastronomia típica (e com sabor de verdade), bons meios de hospedagem, atrativos naturais simplesmente espetaculares, pontos de visitação turística muito bem formatados, cultura à flor da pele.

Recebi, via WhatsApp, três imagens enviadas pelo amigo – e excelente profissional do show business – Lenir Boldrin.

Acompanhando o material, um pdf contendo 17 páginas.

Era a mídia de divulgação dos shows programados para a última semana do importante Festival Acordes na Serra, realizado pela Secretaria de Cultura e Turismo da Prefeitura da Estância Climática de Cunha, SP.

Uma receita contendo verdadeiras preciosidades da história musical do nosso imenso e criativo Brasil.

Um primeiro banner recebido me fez mergulhar nas lembranças e me vi sentado à mesa de som da Difusora de Pindamonhangaba, desembalando o LP do Quinteto Violado para ouvir em “pré-estreia” o frevo “Cavalo Marinho”.

Frevei sentado, fiz replay da gravação para decorar a letra...

Até hoje o frevo passeia em minhas lembranças.

E o Quinteto Violado está vivo, cantante e dançante por esse Mundão afora, colecionando aplausos e premiações.

Vai estar em Cunha, nesta próxima sexta-feira do Festival Acordes na Serra.

Primeiro presentão da agenda de shows...

Baixei a outra imagem.

Daí os olhos deram uma marejada de alegria... (Com pingos da saudade boa).

A agulha da lembrança correu sobre os sulcos da recordação e fez Zé Geraldo falar sobre aquele edifício, moço. Com uma levada de Bob Dylan, concordei com o recado de “crer na juventude que existe dentro de você”, mergulhei – mais profundamente – na fala de um mestre de comunicação: “Só faça, fale e defenda aquilo em que você acredita”.

Acreditem: a música de Zé Geraldo é preciosa, enquanto canção e recurso para acreditarmos no potencial do cancioneiro popular brasileiro.

O rapaz tem letras de muita sensibilidade, é versátil e distribui doses de simplicidade e simpatia.

Terceira imagem baixada do zap e mais alegria...

Ó xente my friend! Lenir caprichou na escolha para fechar o domingo do Festival de Inverno de Cunha!

Tavinho Limma, o Cantor dos Arrecifes, é outro daqueles exemplos de tudo se tornar melhor quando a criatividade é incentivada e valorizada. 

Conheci, pessoalmente, Tavinho Limma em um festival de marchinhas carnavalescas, quando ela contou e cantou, com amigos, a história de uma “popótama” travessa.

Cantor, compositor e músico, Limma tem diversos trabalhos premiados e carimbados em grandes veículos de comunicação e shows.

Ex-integrante da conhecida e muito boa Banda de Pau e Corda (“Quem nasceu lá e viveu...”), Tavinho Limma, assim como as atrações citadas no início, garante magníficos momentos para a degustação do mais puro néctar da verdadeira Música Popular Brasileira.

Um presente para todos quantos tenham bom gosto musical.

Vale a pena subir até Cunha, nas dobras da Serra da Bocaina, para aproveitar o clima ameno, saborear a gastronomia, perceber o calor da fraternidade local e ouvir Quinteto Violado, Zé Geraldo e Tavinho Limma.

Parabéns à Secretaria de Cultura e Turismo de Cunha e ao amigo Lenir Boldrin pelo elenco escolhido.

Mais música no Festival:

Banda Regimental de Música da Polícia Militar, sábado à tarde

Giliard Fagundes, no domingo à tarde

(Texto: Marcos Ivan, ME91207/SP  | Fotos:Divulgação)

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