MODAL AÉREO – Aeroporto de Guaratinguetá passa para a iniciativa privada
Leilão realizado na BOVESPA faz o município decolar para novos tempos
A Estância Turística de Guaratinguetá, representada pelo prefeito Marcus Soliva e alguns secretários, além do vice-prefeito Régis Yasumura, participou do Leilão Artesp para Concessão Aeroportuária, nesta quinta-feira, 15, na Bolsa de Valores de São Paulo [B3].
A melhor proposta para operação do aeroporto “Edu Chaves” de Guaratinguetá (integrante do bloco de aeroportos do SUDESTE), foi apresentada pelo Consórcio VOANW / VOASE, arrematando o bloco todo pelo valor de R$ 14.737.486,00, com ágio médio de 11% acima da cotação inicial.
Originalmente utilizado para operações com aeronaves da Força Aérea Brasileira, "Edu Chaves" também comporta o Aeroclube de Guaratinguetá.
Com a concessão, o equipamento deverá passar por uma fase de adaptação, incluindo algumas obras de alvenaria, recomposição da pista e a instalação de uma sala de embarque/desembarque, dentre outros detalhes.
A data de 15 de julho é emblemática, no momento, pois há 80 anos era inaugurado o aeroclube de Guaratinguetá e, hoje, na mesma data, o aeroporto passa para a iniciativa privada.
O "Edu Chaves" foi o único aeroporto da Região a participar desse Leilão da Artesp.
Rodrigo Garcia, vice-governador do Estado de São Paulo e Presidente do Conselho Gestor das Parcerias Público-Privadas, em fala à imprensa, definiu como sucesso total o resultado de mais um leilão para a privatização de aeroportos até então sob a responsabilidade do Estado.
Segundo Garcia, anualmente havia um grande investimento para a manutenção e/ou adequação dos aeroportos às demandas constantes. Com a privatização, os recursos poderão ser empregados no atendimento à Saúde, Segurança e demais prioridades.
Apesar de o Estado passar a cuidar da regulação dos contratos de privatização, o DAESP, departamento até então responsável pelos aeroportos, será desativado e seu efetivo deverá ser, em proporções, alocado na ARTESP.
Com a privatização dos aeroportos, os quais atenderão à aviação comercial, naturalmente acontecerá a geração de empregos nas diversas áreas de atividade, haja vista a realização de obras, implantação de serviços nos setores de alimentação, produtos de consumo, transportes terrestres, dentre outros, em todas as cidades onde estiver funcionando um aeroporto, ora transferido para a iniciativa privada.
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Texto: Marcos Ivan, Jornalista Independente ME0091.207/SP, para o Canal39.
