CENSURA: COMTUR de Pindamonhangaba tenta evitar críticas da imprensa especializada
Página de rede social do Conselho não aceita mais comentários
Somos críticos, por mantermos esperança de vermos Pindamonhangaba no elenco das cidades capacitadas e habilitadas em promover Turismo Receptivo de qualidade.
Por isso, em vez de aceitar nossas ácidas e esteadas críticas em sua página da rede social Facebook, simplesmente a presidência houve por bem vetar a publicação de comentários sob as postagens ali feitas. Já havia nos alijado do grupo de Whatsapp do Conselho...
Clara fica, sem nenhum véu sobre a situação, a intenção de não terem coragem de ler nossos comentários, amparados pela verdade e clareza dos fatos. Preferem, presidente do COMTUR e gestora do DETUR, postarem rascunho de sonhos sobre nuvens de incertezas, empurrando a verdade para escanteio e se autopromovendo.
Acreditar estar, o Plano Diretor de Turismo de Pindamonhangaba, já aprovado para classificação como MIT é acreditar na mula sem cabeça.
O PDT foi devolvido para consertos importantes. Enviaram reparos no texto da Lei para avaliação de Jarbas Favoretto, o qual se dispôs orientar na elaboração da Lei do COMTUR, sugerindo – inclusive – uma lei sem remendos. Remendos não costumam ser fortes...
A Lei, a qual deveria ser enviada à Câmara de Vereadores o mais rápido possível, para posteriormente ser enviada a Lei do FUMTUR, precisa estar adequada ao modelo disponível, como já fartamente comentado por nós, no site da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo. Somente com a Lei do COMTUR, plena, este Conselho poderá deliberar sobre as verbas estaduais e outras.
Não basta existir o FUMTUR sem a ação do COMTUR. Isso é claro.
Apesar disso, há a intenção manifesta de o poder Executivo desejar pouco espaço e visibilidade do COMTUR, principalmente quando este se acomoda em duas clássicas palavras de oportunismo, pelo menos quanto à sua Diretoria: “sim senhor”.
Acovardando-se, em vez de efetivamente impor seus direitos, como é possível esperar do Conselho Municipal de Turismo uma postura merecedora de respeito?
O simples fato de não aceitar opiniões em sua página de rede social estabelece, de modo geral, a incoerência da afirmação de ser um Conselho cuja maior parte de seus integrantes serem – efetivamente – representantes da sociedade civil.
Se a sociedade civil não tem inserção numa página do Conselho, para se manifestar, como esperar ser esse conselho respeitador das características imprescindíveis de ser apolítico e apartidário? Ou apenas elogios e passar de panos importam para essa gestão do COMTUR?
Vale, só, a palavra combinada nos bastidores, execrando a imprensa interessada em contribuir, mesmo com críticas – além de ideias – para o sucesso do COMTUR?
Ainda considerando a Assessoria de Comunicação do prefeito de Pindamonhangaba afirmar, categoricamente, estar o Dr. Isael Domingues interessado em fazer o COMTUR ser respeitado e funcional, é-nos mais fácil acreditar ser uma “pegadinha” do Executivo para cima de seus assessores da comunicação ou um “diz que é isso” para a imprensa especializada “calar o bico”.
Piegas...
Fica a dica: COMTUR controlado pelo DETUR não combina com a Lei.
Marcos Ivan de Carvalho
Jornalista Independente - MTb36001
Gestor de Turismo MTur/IFRJ