EDITORIAL: Das tripas, coração

(Ou: é preciso comprometimento com o turismo receptivo)

TEXTO: Marcos Ivan de Carvalho

Passados os primeiros instantes de esfuziantes comemorações, com gostinho de vitória plena, compete aos gestores, entes da iniciativa privada e sociedade civil organizada a maior proba de cidadania possível de ser demonstrada com ações positivas, comprometidas, acima de tudo, com a realização das ações previstas no Plano Diretor de Turismo das cidades agora praticamente reconhecidas como MITs – Municípios de Interesse Turístico.

Deixando para o segundo plano a ótica político-partidária, é competência de todos os envolvidos citados acima cumprir e fazer cumprir a Lei.

Qual Lei?

Para existir como instrumento de constituir o Projeto de Classificação como MIT, todos os municípios precisam manter atualizado o seu Plano Diretor de Turismo. Aliás, esse documento precisaria ser melhor considerado e, até, ser a ferramenta de comprovar o interesse de todos no tocante à condição de município efetivamente competente para recepcionar turistas.

A Secretaria de Turismo e Viagens, em postagem na sua rede social, definiu como acontecerá o restante dos procedimentos para os MITS, cujo principal trecho nos permitimos reprisar aqui: “A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou na semana passada a titulação de 70 novos Municípios de Interesse Turístico (MITs). A lei agora aguarda sanção do Governador.

Com a aprovação, São Paulo passa a ter 214 MITs, que podem disputar – mediante o ranqueamento realizado a cada três anos - os recursos do Dadetur, vinculado à Secretaria de Turismo e Viagens, para projetos de infraestrutura turística.

Os 70 novos municípios ainda não terão acesso imediato aos recursos. Para isso, precisarão participar do próximo ciclo de ranqueamento, em 2027. ”

Naturalmente isso é exigido, haja vista todo o tratamento, com critérios técnicos, desenvolvido ao longo da avaliação pelos especialistas do GAMT, órgão do governo de São Paulo responsável pela aprovação dos projetos apresentados pelos parlamentares paulistas.

O título desse artigo é a expressão ideal para destacarmos a efetiva responsabilidade dos atores, todos eles, no desenvolvimento de tudo quanto necessário para a manutenção da classificação e a consequente excelência de posição no ranqueamento, condição sem a qual os repasses não serão autorizados. Ou seja, não basta ser MIT, necessário é mostrar trabalho comprometido e responsável.

Uma excelente equipe de consultoria está contida no elenco de profissionais filiados à AMITur – Associação Brasileira dos Municípios de Interesse Cultural e Turístico. Imaginem o segmento vocacional de seu município e encontrem, na AMITur, o especialista no assunto.

As prefeituras podem, tranquilamente, contar com essa ferramenta de planejamento e consultoria para terem evolução organizado do seu turismo receptivo.

E é tão fácil não ficar se contorcendo com cólicas de arrependimento!

Basta, apenas, entender que especialistas existem não por acaso, mas por terem estudado e entenderem do riscado.

Com total respeito aos profissionais de cada ente público, nada melhor do que poder contar com um apoio de elevada capacidade técnica em turismo.

Daí o coração até agradecerá por não precisar levar trancos e sofrer emoções negativas pela falta de detalhes plenamente acessíveis por conta do conhecimento.

Fica a dica: AMITur pode ser um excelente caminho para os destinos do turismo de sua cidade.

Tudo pode começar com um café com o time liderado pelo mestre Jarbas Favoretto.

Pense nisso, sem perder tempo.

Em tempo: as atuais Estâncias Turísticas também precisam carregar no colo os seus PDTs, para não perderem “a mão” e nem magoar o coração do povo pelo descuido...

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Marcos Ivan de Carvalho

Jornalista especializado em turismo MTE91.207/SP

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