EDITORIAL: Pausa no Café Literário

Ou: quando a decisão foca em qualidade de atendimento

Naturalmente instituído como atrativo de ampla visitação, o Parque da Cidade, em Pindamonhangaba, proporciona a seus visitantes locais ou turistas, a oportunidade de terem mais pleno contato com a Natureza, por conta de sua rica e diversificada vegetação, trilhas para caminhada, pistas para esportes radicais, espaços para piqueniques, contemplação, meditação, práticas diversas de lazer, diversão e cuidados com a saúde.

Por duas ocasiões visitamos o Parque especificamente para um café de domingo. Nas duas oportunidades verificamos o Café Literário estar, literalmente, em desacordo com algumas práticas ou recomendações de bom funcionamento e atendimento.

Apontamos isso à gestão, por meio de conversa pessoal com o jornalista e secretário adjunto de Governo, Alexandre Pereira Costa e o mesmo nos garantiu providenciar o encaminhamento dos apontamentos ao Setor Competente.

Não queremos o peixe nem a sardinha para nosso lado, apenas destacamos termos procedido de maneira colaborativa para com o verdadeiro sucesso de funcionamento do denominado Café Literário, instalado, até então, no Parque da Cidade.

Em conversa via aplicativo de mensagens, ao consultar o jornalista Alexandre Costa sobre a situação do Café Literário, fomos informados de terem sido suspensas as atividades do mesmo para um reposicionamento, com a possibilidade de chamamento público (convite aberto a todos os interessados) para exploração do espaço “café” do Parque da Cidade.

Por ser um local de gastronomia, enquadrado como um dos itens do turismo receptivo, o Café Literário precisa ser operado por equipe capacitada, habilitada e motivada. Isso credencia para obtenção do Cadastur.

Não se faz turismo com amadorismo, poucos equipamentos ou ferramentas, instalações inadequadas e infraestrutura deficiente.

Assim, nosso entendimento é, caso se concretize esse chamamento público, o de se desenvolver o certame licitatório com as especificações ideais, inclusive a necessidade de constar a instalação de sanitários acessíveis, naturalmente sem a descaracterização do ambiente onde funciona o café.

Para esse certame, a ampla divulgação merece crédito pleno, com a utilização dos meios regionais de comunicação, haja vista buscar-se a mais completa proposta de ocupação do espaço.

Por outro lado, é possível, com a terceirização, desvincular-se a gestão direta por parte do Fundo Social de Solidariedade, haja vista a prerrogativa de autogestão estabelecida pelo contrato resultante do score final do chamamento público.

Penso assim.

Marcos Ivan de Carvalho

Jornalista Profissional especializado em Turismo, ME91.207-SP, filiado à ABRAJET; Gestor de Turismo pelo IFRJ; Publicitário; editor da Revista39 Digital e do Portal Canal39

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