FESTIVAL: Tocar gado na roça leva Pindamonhangaba ao pódio em Guará
Marchinha de Wagner Muzak agradou ao júri e ao público.
A sétima edição do Festival de Marchinhas realizado pela Prefeitura da Estância Turística de Guaratinguetá, por meio da Secretaria de Cultura e demais pastas envolvidas, chegou ao seu final na noite de domingo, 21, contando com a apresentação das oito finalistas selecionadas pelo corpo de jurados.
Destaque-se a qualidade das marchinhas, mesmo aquelas não premiadas, haja vista a participação popular durante cada instante de apresentação.
A Banda Furiosa fez o acompanhamento para todos os concorrentes e ainda animou o tempo de espera, antes do início da disputa final e paginou os intervalos antes da premiação.
As torcidas se manifestaram pela internet, votando nas suas preferidas, e a marchinha “Cuba México Peru”, do compositor Walter Leme (vencedor de anos anteriores), de Pindamonhangaba, foi a mais votada para receber o respectivo troféu. O troféu foi entregue por Tiago Domingos, presidente da OESG. (Foto 01)
Melhor Figurino foi o troféu concedido à dupla defensora de “Passarinha” (Germano Drummond e Pedro Freire). Érika vestiu pink com capa transparente em led. Segundo Drummond, seu figurino consumiu 700 retalhos de tecido para o trabalho de patchwork executado por sua mãe. A marchinha representou Taubaté. Na Foto 02, a diretora artística do Festival, Tereza Barbosa, entrega o troféu aos selecionados.
Tentando se desvencilhar da “monitoria” exercida pela vizinha, Josué de Almeida veio de Santo André para contar sobre como um gato poderia acabar com essa perseguição. Ficou em terceiro lugar, com direito a troféu e um valor em espécie, entregues pelo secretário de Turismo Marinho Rodrigues (Foto 04).
Jacareí marcou presença no palco do Festival de Marchinhas de Guaratinguetá com a apresentação de Rodrigo Lopes, o qual defendeu sua obra “Cerveja boa, cerveja ruim”. Vai ter motivos de sobra para encher o caneco e celebrar com sua bebida preferida, um troféu e mais um bom valor em espécie, recebidos das mãos de Tom Vilanova, subscretário de Cultura (Foto 05)
O topo do pódio dessa sétima edição do Festival foi ocupada por uma composição do estilo “duplo sentido”, com muita habilidade e bom humor, criada por Wagner Muzak, outro campeão de edições anteriores do mesmo Festival. Troféu de primeiro colocado e mais um bom valor em espécie. Na Foto 06, os vencedores recebendo a premiação entregue pela secretária de Cultura Aline Damásio.
Parceiro de trabalho de Muzak, Nando Silva defendeu com ele a tarefa proposta na letra da marchinha. Isso rendeu, aos dois, o troféu de melhor interpretação. (Foto 03)
Considerando-se o total de composições inscritas (31), o total de selecionadas (16) e o total de comparecimentos (13), Pindamonhangaba teve importante contribuição para com o evento.
Foram duas marchinhas de Walter Leme (Cuba México Peru / Geração da Melhor Idade); duas de Carlinhos Andrade (Cachorro Caramelo / Maria); duas de Jorge Luiz Cesar Ribeiro (Carnaval temperado / Melô da eleição); uma de Edson Kleber de Lima Ferreira (Meu remédio é Carnaval) e uma de Wagner Muzak (Tocar Gado na Roça). Isso representa quase 62% das obras apresentadas.
Destaque-se a organização do evento, em seu todo, inclusive com a infraestrutura necessária de sanitários, segurança, sonorização, iluminação, socorristas.
A enorme tenda instalada comportou, confortavelmente, grande número de populares os quais, também, puderam desfrutar de uma praça de alimentação.
Aliás, no tocante à comercialização de alimentos, houve a preocupação dos organizadores em oferecerem oportunidade às pessoas da própria cidade.
A OESG, Organização das Escolas de Samba de Guaratinguetá, presitigiou o Festival por meio de sua diretoria executiva e da Corte do Carnaval, com as rainhas e mini rainhas fazendo breve apresentação (ou amostra) de como será a sua coreografia na Avenida do Samba, durante o desfile oficial das Escolas de Samba.