LIVE: Mulher Latino-Americana e Caribenha no mundo das viagens

O Mundo é Delas e Diaspora Black promovem live no Instagram, reforçando a importância desse público no setor de viagens

Live debate a presença feminina negra no turismo

No próximo sábado (25), é celebrado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

Para destacar a importância da data, o site O Mundo é Delas, veículo especializado em mulheres viajantes, promoverá uma live em seu Instagram (@mundoedelas) em parceria com a Diaspora Black, startup focada na valorização da cultura negra e promoção da igualdade racial.

Mediado pela jornalista Larissa Farias, o encontro contará com a presença de Cíntia Ramos, diretora de Marketing da Diaspora.

A ideia da live é destacar a presença dessa mulher no mercado de Turismo, entendendo os mais variados percalços que essa viajante enfrenta em seus roteiros de viagens.

Outro ponto importante a ser destacado é o ato de viajar sozinha.

Considerada um momento de autoconhecimento, uma viagem solo é vista por Ingrid Alves, diretora editorial do O Mundo é Delas, como uma necessidade e algo que todas as mulheres devem fazer pelo menos uma vez na vida.

É uma ferramenta de transformação. Acreditamos fortemente nas possibilidades que o mundo nos proporciona. Obviamente, não estamos em momento de viajar, mas esse cenário nos permite planejar nossos próximos roteiros e focar na oportunidade de desbravar o mundo assim que tudo permitir”, observa a profissional.

A conversa também visa trazer algumas novidades desenvolvidas pela Diaspora Black em meio à atual pandemia de covid-19.

Além de oferecer passeios e experiências presenciais, a empresa lançou, em meados de maio, webinars online com foco na cultura negra.

É algo que já estava em nosso plano e a pandemia não nos pegou tão de surpresa como pegou outras empresas. Vimos essa pandemia como o momento para trabalhar esse novo serviço ainda garantindo a segurança de todos”, afirma Carlos Humberto, CEO da Diaspora Black.

Importância da data

O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha se fez necessário no decorrer da história, visto que muitos fatores são abordados além daqueles do Dia Internacional da Mulher. Enquanto mulheres não podiam trabalhar fora de casa sem a permissão dos maridos, mulheres negras eram forçadas a trabalhar em plantações em período de escravidão, quando lhe era exigido tanto desempenho quanto o de um homem.

De acordo com o Mapa da Violência 2016, os homicídios de mulheres negras cresceram 54% em um período de dez anos no Brasil. Além disso, continuam compondo a base da desigualdade de renda, recebendo em média menos da metade (44%) do salário no Brasil, 26 pontos percentuais a menos do que a diferença salarial para mulheres brancas.

(Fonte: Site oficial / Foto da capa: Divulgação)

 

 

 

 

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